quarta-feira, outubro 26, 2005

Não se lembrar do que é perder

Na ausência do chefe da redacção, do redactor principal e dos colaboradores permanentes, somos obrigados a publicar o texto apócrifo que se segue, chegado à nossa redacção em pombo-correio (com o boletim de vacinas, em dia, preso na anilha) da Associação Columbófila de Rio Tinto, enviado por A. Aleixo.


O jogo começou atrasado
Sem tempo para aquecer
Menos para o Gremlin
Que já estava todo suado

A Moss-SAD entrou a matar
Uns ao pé-coxinho
Outros coxinhos do pé
Mas sempre a facturar
Com os triplos do Moss-Pité

Cheio de vontade de jogar
Entrou um novo recruta
Começou por muitos pontos marcar
Acabou a distribuir fruta

O extremo esteve apagado
Fez para aí uma arrancada
O seu velho costado
Não o deixou fazer mais nada

No fim mais uma vitória
Setenta e sete sessenta e cinco
Fechado no seu labirinto
O Gremlin continuava suado

Naquela noite escura de glória
Ficaram os Mossinhos cheios de saudade
Duas semanas à espera
Até chegar a próxima vitória

Esta é que é a verdade
E a verdade é para se dizer:
Há muita malta na SAD
Que já não se lembra de perder!

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